segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Ser corpo - Ricardo Gondim


Guardo em mim metáforas insólitas,
Meus pés falam, e ouvidos querem ver.
Guardo em mim a ruptura absurda de ter
Um pensar triste e uma vontade solitária.

Asa e raiz de um sonho pouco ambicioso,
Um triste cheio de riso, uma trinca temerária.
Um viajante no vai-e-vem bem contente;
Feliz em largar o atalho grandioso.

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